A Pandemia, o confinamento, as milhões de mortes, estão a causar impacto psicológico nas pessoas. Cada vez há mais depressões.
Problemas espirituais também parecem afectar cada vez mais as pessoas.
A Igreja católica está a querer aproveitar a "onda" e já assume os exorcismos sem preconceitos, inclusive modernizaram-se e fazem exorcismos via telemóvel.
Cerca de 200 padres fizeram o curso para ser exorcistas. O 13º curso sobre exorcismo e Oração de Libertação (Corso Esorcismo e la Preghiera di Liberazione) teve lugar no Instituto Sacerdos da Pontifícia Universidde Regina Apostolorum (em Roma) e foi aprovado pela Igreja Católica. O professor é Giuseppe Ferrari.
Um cardeal, Ernest Simoni, de 89 anos, disse que diz as orações em latim pelo telefone com o(a) cliente do outro lado da chamada.
A Igreja Católica diz que as possessões têm aumentado.
A Igreja continua machista e relega as mulheres para posições pouco importantes, neste curso acontece igual e as mulheres podem apenas ser "auxiliares de exorcista".
Fonte: Reuters
Nota: Este comentário final não faz parte do artigo expressa a minha opinião pessoal. Tenho vinte anos de pesquisa desses temas, experiência em espiritismo e fiz curso de Parapsicologia.
Devo frisar que não é apenas a Igreja Católica que pode fazer exorcismos, nem orações em latim. Vários sistemas e práticas espirituais podem repelir más entidades, incluindo práticas de magia com defumações e limpezas astrais, métodos da Umbanda para purificar pessoas e ambientes, xamanismo, entre mais.
Quem pensar o contrário está equivocado. Um padre não significa que seja uma pessoa "santa", a pureza de espírito tem a ver com o carácter e índole da pessoa, independentemente do cargo ou vestimenta que usa.
Por exemplo existem padres, no Vaticano, que enquanto pessoa não são puros (os pedófilos por exemplo), se um padre (que é um ser humano) for impuro e tentar fazer exorcismos, não funcionará.
Um exorcismo não funciona por conter orações em latim (imagine que os espíritos obsessores nem sequer entendam latim?), um espírito só se sente forçado a ir embora se reconhecer poder nas palavras ou na energia/vibração do orador.
A doutrina espírita explica muito bem como ocorrem obsessões. Não gosto do termo "possessão" porque nenhum demónio entra dentro do corpo do indivíduo.
O próprio nome "demónio" é pesado e é utilizado pela Igreja para incutir o medo, para eles se apresentarem como a derradeira "solução". Na verdade existem espíritos e eles "encostam" na pessoa, obsediam-na conectando-se energeticamente aos chacras dela. A Umbanda utiliza a expressão certa, é um tipo de "encosto". A entidade encosta na pessoa, acoplamento áurico.
Eu vos digo, um indivíduo não é exorcista apenas por usar uma batina e um crucifixo ao peito. Qualquer pessoa que tenha anos de estudo e prática espiritual, que seja de carácter puro e tenha uma vibração espiritual forte é suficiente para repelir o mal, a sua simples presença já se superimpôe vibracionalmente à presença das entidades (e estas se afastam).
Ainda direi mais:
Um exorcismo poderia "resolver" temporariamente o problema de obsessão espiritual. Mas resolve apenas os sintomas.
Há que trabalhar a raiz do problema, trabalhar a parte espiritual do invidíduo que está com problemas ou descobrir a origem do mal (pode ser uma feitiçaria que fizeram ao fulano, pode ser uma situação cármica, etc). Porque se o indivíduo estiver fragilizado espiritualmente, com baixa autoestima e energia, mais cedo ou mais tarde continuará a atrair o problema. Então além do exorcismo, há que trabalhar sobre as origens do problema, e reforçar espiritualmente o indivíduo obsediado (com coaching espiritual, limpeza astral, proteção, etc).
E fico por aqui.
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