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sexta-feira, 13 de janeiro de 2023

As tribos das Estrelas

 

tribos das estrelas, Dogon







Mais um texto meu que foi publicado na revista portuguesa "Boa Estrela", com tiragem de 14.500 exemplares. Este foi de Agosto de 2022.

Algumas tribos remotas afirmam que vieram das estrelas, ainda antes de a humanidade ser humanidade (foram os primeiros povos a vir para a Terra).

Exemplos são: os "Dogon" na região do planalto de Mali/ África Ocidental, os "Surma" na África e os "Uru" na América do Sul.

Os Dogon são os mais misteriosos, são conhecidas as suas lendas sobre os seres vindos do espaço "Nommos" e conheciam a estrela Sírius que tinha uma "irmã" que oribatava ao seu redor, a Sirius B. Em 1976, Robert Temple escreveu um livro intitulado “O Mistério Sirius”, e mencionou que os Dogon tinham conhecimentos sobre constelações, que apenas séculos depois a astronomia moderna confirmou. Como era possível?

A existência de Sirius B só pode ser verificada de fato por cálculos matemáticos realizados por Friedrich Bessel em 1844.

A figura espiritual na religião Dogon é uma identidade dupla, o Nommo/Nummo, a quem eles se refem como a “Serpente”. A sua pele seria principalmente verde, mas, como o camaleão poderia mudar de cor. Dizia-se que, por vezes, a Serpente teria todas as cores do arco-íris. Noutros casos os Nommos foram referidos como “espíritos da água”. Nalgumas gravuras eles aparentam ter uma "capa" e um chapéu que dá um aspeto de peixe, saindo da água, esse chapéu é idêntico ao que a igreja católica adotpou como mitra papal. Os Índios Hopi chamavam “Kat’sinas” (katchinas) a seres semelhantes aos Nommo.

Os Dogons também acreditam terem vindo das estrelas.

Curiosamente os egípcios, na sua mitologia, atribuiam a origem de muitos deuses vindos de Sirius, eles chamavam a Sirius de “Sopdet”

 

 

A tribo indiana dos "Toda".

Xamãs da constelação de Touro.

No alto das montanhas da Índia, no estado de Tamil Nadu, habitam os "Toda". O fato de não serem locais é sobressai à vista. Os Todas diferem inclusive no aspeto físico – são mais altos, mais robustos, muito mais magros e pessoas de olhos claros são frequentemente encontradas nesta tribo.

Segundo as lendas "Toda", eles podem curar pelo toque, os seus cajados curtos são como varinhas mágicas, têm poder sobre elefantes e tigres e podem até transformar-se nesses animais. Não são lendas sobre algumas pessoas misteriosas e distantes, são as palavras dos seus vizinhos com quem se comunicam de perto.

Os Todas nunca roubam, são altruístas e não são invejosos, não conhecem armas e não gostam de matar – portanto são vegetarianos.

A língua sagrada Toda; "kvorzha", não está associada a nenhuma das línguas terrestres, antigas ou modernas. Em geral, ainda não foi decifrada. Os resultados da pesquisa biológica também são peculiares. Há apenas uma frase muito incompreensível que a fórmula do sangue dos "Todas" mostra grandes diferenças da universal. O que isso significa, decida por si mesmo.

Em geral, a ciência neste caso está num impasse e uma grande variedade de hipóteses surgem, até o fato que a tribo dos "Toda" é do continente afundado da Lemúria. Quanto ao próprio povo "Toda", tudo é cristalino e todos os seus rituais e mitos estão ligados ao seu lar ancestral, a constelação do Touro, e eles acreditam que após a morte as suas almas retornam a essa constelação.

 

Os "Uru" da América do Sul uma vez disseram ao etnógrafo Jean Velard, que os estudou por anos:









“Somos muito antigos, os mais antigos… Somos os habitantes do lago, gato-sol. Nós não somos humanos!”

O seu modo de vida é muito peculiar e existe uma maior resistência ao frio, e a sua linguagem não está associada a nenhuma outra. No entanto, nenhum estudo genético foi realizado.

Alguns indígenas norte-americanos como os "Cree" também conhecidos como "Ininew", dizem que vieram da constelação das Plêiades (as sete irmãs) a aranha no céu, que eles chamam "Pakone Kisik".

Algumas dessas tribos vivem em Manitoba, uma província localizada no centro longitudinal do Canadá. Eles dizem que uma mulher das estrelas, de outra dimensão, avistou o planeta Terra e desceu de um "buraco no céu" e veio para cá. Essa mulher era Ataensic, Ataentsic ou Awehai (terra fértil), há vários mitos, mas num dos mitos ela ajudou a criar o sol, a lua e a vida na Terra.

Caiu do céu por um buraco (portal) e caiu no mar, sem se magoar, criou a vida e os seres neste planeta.

Num mito da criação dos Navajo, o "Diné Bahane" (História das pessoas), falam que seres vieram habitar este Planeta e vieram de um buraco no céu. Buraco no céu recorda-me o conceito de wormhole/ portal.

Os incas, por exemplo, chamavam às Pleiades de "Collca", e acredita-se ser a guardiã das sementes armazenadas. Muitos mitos da criação de culturas indígenas narram que a humanidade se originou das Plêiades. Xamãs vivem em contacto com os seres pleiadianos.

Estas tribos possuem memória viva de ter vindo do espaço, isso está refletido nas suas lendas. Contudo, acredito que todos viemos das estrelas, mas nem todo o humano moderno se recorda disso.

Algumas pessoas mais espirituais têm esse sentimento, sentem que a sua alma veio de outro mundo, a essas pessoas dá-se a categorização de "star people".

Star people é o reconhecimento da nossa origem estelar, a nossa versão moderna das lendas tribais ancestrais, porém o sentimento e a verdade são a mesma.

 

“Olho à noite o céu, como quem observa um espelho que reflecte o meu passado.                   

Maravilho-me com as estrelas, sinto saudade destas velhas irmãs, pois embora o meu corpo caminhe nesta terra, a minha alma é filha do Universo.”

(Sílvio Guerrinha em “Esculturas do Pensamento”/ Amazon)



























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