Espiritualidade avançada, metafísica, física quântica, esoterismo, lei da atração, universo holográfico

sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

Universo Participativo

















O físico americano John Archibald Wheeler nasceu em Jacksonville, Flórida, 09 de julho de 1911.
Em 1933, John Archibald Wheeler ainda não 22 anos quando ele recebeu o seu doutorado em física na Universidade Johns Hopkins. 

John Wheeler sustenta que são os observadores, pelo seu ato de observar, que criam uma “textura de significado” que se torna o universo. A este cenário ele denomina “universo participativo”. A diferença da conceção de Wheeler para a nossa é que ele supõe que um só universo “objetivo” vai sendo criado pelas observações dos inumeráveis sujeitos, enquanto na nossa interpretação cada observador cria o seu próprio universo paralelo, que se desdobra e se compatibiliza com os demais enquanto os sujeitos que os criam estiverem em interação.


Os estudos de Wheeler levaram-no a acreditar que poderíamos viver num mundo na realidade criado pela própria consciência — um processo que ele chamou de universo participativo. 
"De acordo com isso [com o princípio participativo]", diz Wheeler, "não poderíamos nem ao menos imaginar um universo que, de algum modo e por algum tempo, não contivesse observadores, pois os próprios materiais de construção do universo são esses atos de observação participativa". Ele apresenta o ponto central da teoria quântica quando declara: 
"Nenhum fenómeno elementar pode ser considerado um fenómeno até que seja observado (ou registado)".



A Realidade Acontece Quando a vemos


    ...”Desde os seus primórdios, a teoria quântica sugeria que algo muito estranho e de suma importância acontece quando observamos um sistema quântico. Fenómenos quânticos inobservados são radicalmente diferentes dos observados.   No momento da observação, ou da medição, eletrões previamente inobservados que são tanto ondas como partículas tornam-se onda ou partícula. 
Ou seja, no momento em que uma indefinida função de onda quântica de muitas possibilidades é vista (ou medida) tem alguma coisa que a faz “colapsar” para uma única realidade fixa. Isto é um fato quântico comprovado – algo no ato da observação (ou da medição) faz colapsar a função de onda quântica (Mais precisamente, é ao menos uma das coisas que tem este efeito sobre os sistemas quânticos. 
Pode haver outras coisas ainda desconhecidas que provoquem o colapso da função de onda)...

Assim, deve ser o próprio observador quem interfere na definição – isto é, uma consciência incorpórea, imaterial do observador. Segundo esta visão, proposta principalmente pelos físicos quânticos John Archibald Wheeler e Eugene Wigner, a consciência humana é o elo perdido entre o bizarro mundo dos eletrões e a realidade do quotidiano...

Por outro lado, há outros físicos que sugerem que não há nada paradoxal na realidade em si, mas, antes há algo errado, ou ao menos incompleto, na teoria quântica. Na sua forma atual, uma vez que não consegue explicar o que há na observação que provoca o colapso da função de onda, ela simplesmente não pode ser aplicada a toda realidade física. Precisa de uma matemática mais avançada, ou talvez até da descoberta de princípios físicos inteiramente novos...”

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