Os guerreiros na Índia Antiga não usavam capacetes de proteção no campo de batalha (ao contrário dos gregos e romanos). Obviamente, muitos guerreiros ficavam com lesões no rosto, ou sem uma orelha ou nariz. Os médicos hindus já sabiam fazer algumas intervenções plásticas rudimentares, há registos disso desde 500 a.C.
Por exemplo, faziam
procedimentos de rinoplastia. Os médicos retiravam um pedaço de pele da testa
do paciente, o qual era, em seguida, dobrado e implantado em cima das aberturas
nasais para criar o novo nariz. Eram inseridos tubinhos ocos para formar as
narinas enquanto o paciente se recuperava da operação.
Utilizavam ainda formigas
bengali para suturar feridas.
Estas formigas mordem qualquer coisa que tocam com mandíbulas que mais parecem agrafos.
Os cirurgiões
juntavam as partes do órgão danificado e cuidadosamente libertavam as formigas
para morderem a zona. Este processo funcionava exatamente como os modernos
grampos cirúrgicos.
O médico cortava depois os corpos das formigas, deixando as mandíbulas no corpo do paciente.
No decorrer do tempo, o sistema imunológico deste,
lentamente, absorveria as mandíbulas, à medida que o ferimento fosse sarando.
No Leste de África também usavam esse método.