Em Ilhabela (arquipélago marinho a norte de São Paulo).
Região com mais de 330 Km2 , vários fenómenos luminosos têm sido observados, o primeiro registo ocorreu em 1955.
O pesquisador Cícero
Buark recolheu diversas histórias contadas por caiçaras e turistas a respeito
das aparições em Ilhabela - pequena ilha do litoral norte de São Paulo. Alguns
desses relatos e lendas consistiam em avistamento de bolas ou bastões de fogo.
Ele descreveu num artigo um facto que investigou pessoalmente:
«Objetos luminosos
costumam também ser vistos cortando os céus sobre a mata.
A queda de um objeto incandescente,
com uma intensidade de luz muito forte, e parecendo-se com um meteorito, foi
vista em Ilhabela, por um número enorme de pessoas. Conversando com moradores
da Ilhota de Búzios, estes comentaram que realmente haviam presenciado a queda
de uma "grande luz" atrás da ilha, a qual permaneceu por longo tempo
em combustão. Realizando uma expedição marítima pelas proximidades do local,
com o auxílio de binóculos conseguimos constatar que realmente ali havia fogo,
mas estranhamente estava crepitando sobre pedras, não havendo material
combustível na área. Como existe um tipo de pedra inflamável na ilha, pode ser
que o fogo se tenha propagado nesse tipo de pedra.»
Além deste, Cícero
Buark recolheu outros relatos semelhantes:
Em outubro de 1955,
próximo à ilha das Cabras, quando o dr. Achilles Grecco e mais três amigos
avistaram um "objeto" voando a pequena altura: Uma massa escura, que
emitia raios luminosos a intervalos. Em certo momento, o objeto incandesceu e
começou a girar em torno de si mesmo, após o que, em movimentos rápidos,
submergiu, causando grande espanto. O dr. Grecco fala na "incrível maneira
como o objeto desapareceu no mar, sem provocar ruídos, espumas ou chamas.
Numa noite de verão de
1976, durante cerca de 3 minutos, um objeto "em forma de disco, com uma
calda semelhante à de um cometa", permaneceu parado sobre o casal Maria
Beatriz e o seu esposo Antonio Maciel, fato que despertou a atenção de quase 20
pessoas, no trapiche da Paria do Barreiro.
Em seguida, a aparição
dirigiu-se para as montanhas, deixando atrás de si um rasto luminoso, facto que
assustou os pescadores.
Estes, por sua vez, narraram no dia seguinte que,
tomados de pânico pela intensidade da luz que o objeto refletia, abandonaram os
seus barcos e redes, retornando às pressas para as suas casas. Um outro facto
que recolhemos diz respeito ao ocorrido com Manuel Felipe, morador há mais de
40 anos no local, e que, numa noite escura, ao se aproximar de uma cachoeira,
surpreendeu-se com a aparição de algo em forma de bastão de fogo, com 2 metros
de altura.
Com a aproximação do
pescador, o objeto deslocou-se, iluminando toda a área com a sua luz azulada.
Manuel Felipe, estonteado caiu adormecido; quando acordou, o local já estava de
novo calmo e solitário. Alguma coisa "em forma de olho" é vista
constantemente emergindo das águas cristalinas das cachoeiras, conforme
depoimentos que pudemos colher junto a moradores. Emitindo uma luz azulada e
clareando uma área em torno, quando alguém se aproxima para pegá-lo desloca-se
misteriosamente, deixando atrás de si uma cauda de luz.
Sabe-se que já
ocorreram mais de 100 naufrágios de pequenas e grandes embarcações ao largo de
Ilhabela e alguns atribuem isso às bolas de fogo, assim como diversos casos de
pessoas desaparecidas (estranhamente de cada 3 pessoas desaparecidas uma não
deixa qualquer vestígio).
Sílvio Guerrinha
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Sílvio Guerrinha
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